Processo rigoroso de qualidade garante a qualidade do produto Incofios

A sustentabilidade é uma das grandes marcas agregadas à fibra do algodão, mas, além disso, o tecido também traz conforto nos dias mais quentes, versatilidade de cores e formas e maior durabilidade e, por isso, está entre os queridinhos dos profissionais da moda, valorizado por todas as características e benefícios que ele proporciona.
E para garantir a qualidade do produto final, toda a cadeia produtiva do algodão segue
rigorosos processos, principalmente na fiação, onde a mágica acontece. Depois de
produzido e beneficiado, o algodão chega à fiação para ser transformado em fios. Nesse cenário, a empresa catarinense Incofios, do Grupo Rovitex, se destaca com um laboratório completo para garantir o controle de qualidade rígido e eficiente com equipamentos de tecnologia de ponta.
O processo de qualidade inicia no equipamento chamado de Neptômetro, que é um testador de algodão que auxilia no sistema de gestão de matérias-primas e processos. Com ele é possível fazer a contagem de neps, através de um feixe de luz laser, do material de entrada/saída provenientes da carda, etc. Os neps são fragmentos da própria casca da semente do algodão e a presença nos fios afeta a qualidade e o valor do produto acabado.
Na etapa seguinte é feita uma inspeção de alto volume (HVI), para avaliar as características físicas, como a finura, maturidade e comprimento das fibras de algodão, entre outros. A partir daí, o produto segue para o Dinamômetro, onde serão mensuradas as propriedades de tração, ou seja, testa a resistência e o alongamento dos fios.
Para prever a qualidade do tecido final, o Regularímetro é utilizado para avaliar a
uniformidade, o coeficiente de variação da massa, a pilosidade, pontos finos e grossos, neps e imperfeições periódicas no fio. Ainda, para que a qualidade do algodão esteja de acordo com os padrões da ASTM (American Society for Testing and Materials), órgão que tem como responsabilidade o desenvolvimento e a publicação de normas técnicas aplicadas para diversos produtos, materiais, serviços e sistemas, o Seriplano entra em ação como um instrumento utilizado para posicionar fios lado a lado de modo a permitir seu exame e comparação visual.
As placas preparadas no Seriplano permitem a observação do grau de pilosidade do fio, a quantidade de neps (visual), a regularidade, pontos finos e grossos, as características dos defeitos no fio e o efeito Moiré, que ocorre quando um defeito se repete periodicamente e pode ser observado pelos desenhos de ondas que se formam na placa, à medida em que o fio é depositado. A forma, amplitude e distância na placa relacionam-se com o tipo e o período do defeito.
As três etapas finais envolvem o Medidor de Fricção de Fios, o Torcímetro e a ASPA. O Medidor é o aparelho utilizado na mensuração do coeficiente de fricção para teste de atrito de fios, verificando se a parafinagem está sendo aplicada corretamente. Já o Torcímetro. para a verificação do número de torções por metro de um fio nos sentidos S ou Z. E a ASPA é utilizada na produção de meadas de fios com comprimento e voltas pré-determinadas para ensaios de título do fio, através da relação entre comprimento e massa.
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